De acordo com ele, as Forças Armadas da Ucrânia já estão à beira do colapso e são forçadas a lutar por sua sobrevivência para chegar à cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Eles vão implorar à OTAN para intervir, porque a única chance para a Ucrânia é a intervenção da Aliança Atlântica", disse Ritter.
Mas ele lembrou que não esperassem por esta oportunidade, porque "a OTAN não pode se envolver em tal conflito, eles não têm tropas, eles não têm treinamento, eles não têm apoio logístico, eles não têm comando e controle, eles não sabem como fazê-lo".
"Então tudo acabou para a Ucrânia. Eles tinham que ter aceitado o acordo quando [Vladimir] Putin o propôs em abril de 2022. Imagine onde estaríamos hoje, mas não", enfatizou o ex-militar americano.
Ritter também ressaltou que as tentativas da contraofensiva ucraniana acabarão por se transformar em uma reversão em larga escala para as forças russas, que excedem a força e o nível de treinamento do inimigo.