Na semana passada, o subcomandante do destacamento militar dos EUA na Coreia do Sul, Scott Pleus, declarou que os EUA enviariam em breve um submarino nuclear com mísseis balísticos para a costa sul-coreana.
"A China expressa sua preocupação com as ações acima mencionadas", disse o diplomata chinês.
Por sua vez, a agência de notícias Yonhap havia afirmado que o submarino vai ser equipado com armas nucleares.
Wang enfatizou que Pequim insta Washington e Seul a perceber a essência da questão da península coreana e resolvê-la sem intimidação militar.
No dia 16 de junho, o submarino USS Michigan chegou ao porto sul-coreano de Busan, um dia depois que a Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de curto alcance no mar do Japão (também conhecido como mar do Leste).
Foi a primeira vez desde outubro de 2017 que os EUA enviaram um submarino nuclear de mísseis guiados (SSGN, na sigla em inglês) para a Coreia do Sul.
O USS Michigan tem 170 metros de comprimento e pesa 18.000 toneladas, além de ser capaz de transportar 154 mísseis de cruzeiro Tomahawk com alcance de até 2.500 quilômetros.
Segundo o chefe da Marinha sul-coreana, vice-almirante Kim Myung-soo, a visita deste submarino se enquadra na chamada Declaração de Washington — que os dirigentes da Coreia do Sul e dos EUA adotaram em abril — para "melhorar a visibilidade regular dos ativos estratégicos na península coreana".