Panorama internacional

Liderada por Brasil e México, América Latina atrai investidores em ações emergentes

O jornal Financial Times destacou que os investidores estão afluindo para os títulos e moedas latino-americanos atraídos pelas altas taxas de juros da região, bem como baixa inflação e economias mais flexíveis.
Sputnik
De acordo com o jornal, com o controle da inflação e tendo cinco moedas no topo de desempenho mundial, bem como suas políticas agressivas e perspectivas de crescimento, a América Latina atraiu a atenção dos investidores.
A região tem acarretado uma sequência considerável de ganhos consecutivos, enquanto as ações do Leste Europeu, Oriente Médio e África estão prestes a sofrer suas maiores perdas.
Além disso, as previsões de lucro aumentaram 4% na América Latina este ano.
A mídia também ressalta a importância do Brasil, que possui uma das políticas mais agressivas e proativas do mundo, colocando o país em um ciclo de flexibilização.
Outro fator atraente foi o esforço do país de revisar as isenções fiscais para enfrentar o déficit orçamentário.
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Liderando os investimentos ao lado do Brasil, o México está atraindo investidores por conta de sua localização. Fazendo fronteira com os EUA, o país oferece baixos custos de produção, evita gargalos logísticos e reduz a dependência da China.
Com um cenário favorável, os investidores passaram a acreditar que este seja o melhor momento para comprar títulos na região.
O Relatório de Investimento Mundial de 2023, publicado na quarta-feira (5), mostrou que o fluxo de investimento estrangeiro direto para a América Latina e o Caribe subiu em 51% em 2022.
Na América do Sul, o fluxo para o Brasil aumentou em 70%, para US$ 86 bilhões (R$ 417 bilhões), o segundo maior nível já registrado.
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