"Você não pode pensar em um local de teste melhor para a indústria militar do mundo", disse Reznikov.
De acordo com a publicação, a transferência para Kiev de sistemas de mísseis antiaéreos NASAMS, bem como dos recentemente desenvolvidos sistemas de defesa antiaérea alemães IRIS-T, permitiram pela primeira vez testar "todos os diferentes sistemas de nível da OTAN".
"Os sistemas funcionam juntos. [...] Para eles [aliados ocidentais] também é muito importante saber disso", disse Reznikov. Ele acrescentou que os aliados de Kiev "podem realmente ver se suas armas funcionam, qual sua eficácia e se precisam ser modernizadas".
Ao mesmo tempo, o jornal observa que algumas armas fornecidas ao regime de Kiev não eram tão eficazes quanto esperado, ou os militares russos se adaptaram e aprenderam a combatê-las.
O milagre não aconteceu
Com suas declarações, o ministro da Defesa ucraniano admite que seu país não é mais do que um campo de testes para vários interesses dos países do Ocidente coletivo, observou o especialista Igor Korotchenko.
"Ele [Reznikov] confirma de fato que à custa dos recursos humanos da Ucrânia, à custa da destruição de infraestruturas, estão sendo realizados testes de armas ocidentais", disse Korotchenko.
Além disso, essas palavras de Reznikov, segundo o especialista, demonstram a deficiência das autoridades de Kiev, que na realidade atuam abertamente como municiadores da Aliança Atlântica.
Ele acrescentou que hoje todos os principais atores do mundo assistem ao decorrer da operação especial, de que modo as armas ocidentais e russas são usadas em seu contexto. E eles veem que o equipamento da OTAN é atingido com sucesso pelas Forças Armadas russas e ainda não trouxe às forças ucranianas sucessos significativos no campo de batalha, destacou o especialista.
Desta forma, Reznikov atrai os países ocidentais e fabricantes de armas e lhes propõe enviar mais armamentos e equipamentos militares para Kiev, diz o especialista da Academia de Ciências Militares russa Vladimir Prokhvatilov.