Como escreve o jornal, respondendo à pergunta sobre a contraofensiva da Ucrânia, "o secretário-geral se mostrou otimista, mas reconheceu os desafios significativos que as forças de Kiev estão enfrentando no campo de batalha".
"Eles [os ucranianos] enfrentam terrenos difíceis e uma resistência russa consolidada", disse o chefe da OTAN, apontando para "muitas linhas defensivas preparadas de antemão".
"Então, é claro, isso impactou o ritmo do progresso", acrescentou Stoltenberg.
A Ucrânia lançou a sua largamente anunciada contraofensiva no início de junho, após vários adiamentos. De acordo com o Ministério da Defesa russo, as tropas ucranianas continuam tentando, mas não estão conseguindo avançar em nenhum dos três setores: sul de Donetsk, Artyomovsk (Bakhmut em ucraniano) e Zaporozhie, sendo este último o foco principal.
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin relatou sobre o fracasso da contraofensiva ucraniana. Ele observou que todas as tentativas de Kiev de romper as fortificações russas não tiveram êxito em nenhuma das direções.
Segundo o chefe de Estado, isso é conseguido graças à coragem e ao heroísmo dos soldados russos, à organização e à gestão adequadas das tropas e à alta eficácia das armas russas.