A fonte afirmou que Berlim planeja exortar outros países-membros da OTAN durante a cúpula de Vilnius, prevista para os dias 11 e 12 de julho, para que eles se concentrem nas garantias de segurança para Kiev, e não na adesão à aliança, para não correr riscos de um confronto com a Rússia.
De acordo com o The Telegraph, Berlim está apreensiva com a perspectiva de uma adesão imediata, e deseja tempo para desenvolver garantias, pois os alemães não querem ver Vladimir Putin "testar o Artigo 5" do tratado da OTAN.
Conforme a mídia, os EUA, Reino Unido e União Europeia estão atualmente trabalhando no "Bucareste-plus", uma série de propostas bilaterais de segurança para Kiev, em vez do ingresso pleno da Ucrânia na organização.
As propostas individuais de garantias de segurança a Kiev seriam estabelecidas em um acordo, "um memorando de entendimento", endossado pela OTAN e União Europeia, adicionou o jornal.
A Ucrânia solicitou a adesão acelerada à OTAN em setembro de 2022, após o início da operação especial russa em fevereiro daquele ano.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou em diversas ocasiões que o bloco apoia as aspirações de Kiev, mas não está pronto para aprovar já o pedido de adesão, principalmente devido ao envolvimento ativo da Ucrânia em um conflito armado.