Operação militar especial russa

França vai aumentar apoio militar à Ucrânia com novas entregas, diz ministra das Relações Exteriores

A França vai aumentar seu apoio militar à Ucrânia com novas entregas de assistência junto com seus aliados para atender às necessidades expressas pelas autoridades ucranianas e espera que a próxima cúpula da OTAN em Vilnius traga detalhes sobre adesão de Kiev à aliança, disse a ministra das Relações Exteriores, Catherine Colonna, neste domingo (9).
Sputnik

"Estamos fornecendo o apoio que visa atender às necessidades expressas pelas autoridades ucranianas em cooperação com nossos aliados e parceiros [...]. Esta assistência continuará e se intensificará. Novas entregas de assistência militar estão sendo preparadas para atender continuamente às necessidades mais urgentes expressas pela Ucrânia", disse Colonna à emissora francesa RFI.

A ministra das Relações Exteriores também disse que a França e seus aliados estão trabalhando em garantias de segurança que possam ser fornecidas a Kiev simultaneamente com a possível adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Queremos que a cúpula de Vilnius seja uma oportunidade para consolidar o apoio da aliança à Ucrânia a longo prazo e trazer mais detalhes sobre suas perspectivas de adesão à OTAN", disse Colonna à emissora.
A capital da Lituânia, Vilnius, vai sediar a cúpula da OTAN de 11 a 12 de julho. O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, deve presidir a reunião. As discussões sobre as perspectivas da Ucrânia para a OTAN, o fortalecimento do flanco oriental da aliança e os gastos com defesa devem estar no topo da agenda da cúpula. No dia 19 de junho, Stoltenberg disse que a cúpula não discutiria um convite formal, mas sim maneiras de "aproximar a Ucrânia da OTAN".
Os países ocidentais têm fornecido apoio financeiro, humanitário e militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial da Rússia em fevereiro de 2022. O apoio evoluiu de munições de artilharia mais leves e treinamento em 2022 para armas mais pesadas, incluindo tanques, no final do mesmo ano e em 2023. O Kremlin tem alertado contra novas entregas de armas a Kiev, dizendo que elas seriam consideradas um alvo militar legítimo.
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