Segundo ele, Kiev precisa de um "caminho concreto e claro" para a adesão à OTAN. "O governo dos EUA tomará medidas para evitar isso", disse Hodges.
"Não sei por quê, mas eles não parecem querer tomar nenhuma ação para definir esse caminho, para a Ucrânia se juntar à OTAN", disse o general.
"Os EUA e vários outros países tentarão mitigar a decepção da Ucrânia oferecendo-lhe um pacote de armas que inclui uma série de coisas, mas acima de tudo munições de fragmentação de propósito duplo. Também ofertas de assistência, treino, exercícios militares. Por fim, fala-se de 'garantias de segurança', mas não há outras garantias de segurança para a Ucrânia além da adesão à OTAN", disse ele.
A cúpula da OTAN será realizada de 11 a 12 de julho, onde participarão líderes de todos os países da OTAN, incluindo o presidente dos EUA, Joe Biden. Em 19 de junho, o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou que na preparação da cúpula em Vilnius os aliados não discutem um convite formal à Ucrânia, mas realizam consultas sobre quais decisões farão com que Kiev fique mais perto de se juntar à Aliança.