De acordo com o comandante da zona naval do IRGC, Ramazan Zirrahi, citado pela PressTV, a Marinha dos EUA tentou impedir a apreensão da embarcação através de "uma série de ações pouco profissionais e arriscadas".
As ações americanas ocorreram quando a Marinha iraniana estava inspecionando uma embarcação identificada pelo nome comercial de NADA 2, de bandeira dos Emirados Árabes Unidos, que "estava envolvida no contrabando organizado de petróleo e gás do Irã".
Imagens mostram o momento em que o IRGC do Irã apreendeu um petroleiro estrangeiro que contrabandeava combustível do país no golfo Pérsico.
O comandante iraniano destacou que a Marinha americana enviou dois aviões de ataque terrestre A-10, dois helicópteros SeaHawk, um avião de vigilância P-8, um drone MQ-9 e patrulheiros para evitar a abordagem iraniana.
"Em conversas gravadas, ficou claro que o oficial americano ordenou ao capitão da embarcação que desligasse o motor para que as forças militares americanas pudessem intervir", assegurou o comandante iraniano.
Além disso, o oficial ressaltou que "as forças navais do IRGC interceptaram a embarcação com sucesso e detiveram os infratores".
Durante a operação, 12 tripulantes foram detidos, porém suas identificações não foram reveladas.
"As ações ilegais e pouco profissionais dos americanos no golfo Pérsico foram confrontadas e resultaram em seu fracasso e humilhação", enfatizou o comandante iraniano.
Por sua vez, o porta-voz da 5ª Frota do Comando Central das Forças Navais dos EUA, Tim Hawkins, confirmou a apreensão, por parte da Marinha iraniana, de "uma embarcação comercial que possivelmente estava contrabandeando [...] em águas internacionais".
"As forças navais americanas empregaram ativos marítimos para monitorar de perto a situação [...]. O Comando Central das Forças Navais dos EUA avaliou que as circunstâncias deste evento não justificavam uma resposta adicional", afirmou Hawkins.