Ela acrescentou que é evidente que a Europa viola desta forma a Carta Olímpica do Comitê Olímpico Internacional (COI), a declaração de Berlim da Unesco de 2013, várias resoluções da Assembleia Geral da ONU e a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Ao mesmo tempo, de acordo com as palavras da diplomata russa, "a maioria absoluta do mundo continua a defender os princípios olímpicos".
Desta forma, em Baku, por iniciativa do presidente do Azerbaijão Ilham Aliev, o Movimento dos Países Não Alinhados (composto por 120 países e 20 observadores) adotou, no dia 6 de julho, uma Declaração Especial da Reunião Ministerial do Gabinete de Coordenação do Movimento dos Países Não Alinhados com o apelo para se garantir a participação de todas as seleções nacionais nos Jogos Olímpicos de Paris de 2024.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, já declarou oficialmente: "O COI saúda calorosamente o apoio dos 120 Estados-membros do Movimento dos Países Não Alinhados. Estamos muito encorajados por este forte compromisso com a missão unificadora dos Jogos Olímpicos. Agradeço ao presidente do Azerbaijão Ilham Aliev pela iniciativa de adoção desta importante resolução", escreveu Bach.
Por fim, em sua mensagem Zakharova ressaltou que "se o Ocidente é pela democracia, deve aceitar a vontade da maioria baseada no direito internacional".