"O Exército ucraniano tem um alto nível de baixas, é preciso recrutar mais pessoas - mas os recursos para a mobilização na Ucrânia são extremamente limitados. É por isso que a OTAN - principalmente com a ajuda da inteligência americana - está recrutando mercenários", disse ele.
"Assim, as FDS [Forças Democráticas Sírias] provaram ser uma das melhores opções em todos os aspectos."
"É de se esperar que mercenários de tribos árabes, ex-combatentes das Forças Democráticas Sírias, sejam enviados à Ucrânia para uma nova tentativa de contraofensiva. Dado que as Forças Armadas da Ucrânia perdem diariamente dezenas de milhares de homens, a transferência terá lugar num futuro muito próximo", apontou.
"No entanto, duvido que algum deles volte da Ucrânia para a Síria. Os sobreviventes correrão para a Europa - e se estabelecerão lá com base em variados regimes legais. No futuro, os combatentes fugitivos podem minar seriamente o sistema de segurança europeu. E tal enfraquecimento da Europa também será do interesse dos EUA", enfatizou ele.