A congressista norte-americana Marjorie Taylor Greene propôs uma série de emendas ao orçamento de defesa proposto para o ano fiscal de 2024, incluindo uma pedindo ao presidente Joe Biden que iniciasse a retirada do país da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e suspendesse os suprimentos para Kiev até o término do conflito ucraniano.
Um comitê especial da Câmara dos EUA realizou anteriormente audiências sobre a Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês), que forneceria cerca de US$ 886 bilhões (cerca de R$ 4,3 trilhões) em financiamento para as necessidades militares dos EUA. Os legisladores apresentaram centenas de emendas ao projeto de lei, incluindo aquelas iniciadas pela congressista Greene, atormentada por escândalos.
Em particular, uma das emendas propostas obriga o presidente norte-americano a "tomar as medidas necessárias" para retirar os Estados Unidos da OTAN. A outra impõe a proibição da alocação de fundos federais dos EUA para a Ucrânia até que Biden confirme ao Congresso que o conflito naquele país foi resolvido por via diplomática.
Além disso, a congressista procurou alterar o projeto de orçamento de defesa nacional para proibir a entrega de caças F-16 de quarta geração e mísseis de longo alcance para a Ucrânia.
"A NDAA deve financiar apenas a defesa de nosso país, não a guerra de outro país", tweetou Greene sobre suas iniciativas.
Na segunda-feira (10), Matt Gaetz, um congressista republicano da Flórida, fez uma declaração de que pretendia copatrocinar uma emenda ao orçamento que proibiria Washington de enviar munições cluster (ou de fragmentação) para a Ucrânia ou qualquer outro país. Ao mesmo tempo, ele expressou confiança de que a entrega de tais munições não encerraria o conflito na Ucrânia.