O mercenário irlandês Rhys Byrne, que participou dos combates na direção de Zaporozhie, em uma entrevista ao canal, chamou a situação da contraofensiva de "terrível".
"Na 'linha zero' é um horror [...] é carniçaria. Há pessoas mortas em todos os lugares […]. O maior problema que temos quando entramos nas trincheiras é passar por cima de todos os cadáveres que já estão lá das últimas pessoas [que] entraram – esse tipo de coisa realmente assombra você", disse Byrne.
Segundo ele, a unidade de 40 pessoas, que incluía ucranianos, americanos e britânicos, não tinha cobertura aérea. Além disso, o mercenário observou que, durante a batalha, um par de tanques ucranianos deixou suas posições, entretanto os detalhes, o local e a data do ocorrido não são especificados.
O mercenário irlandês contou que um tanque literalmente saiu começando a prossegui-los. "E isso é aterrorizante quando você vê um grande T-72 vindo até você, e você está em um Humvee."
"Sim, é como uma faca quente na manteiga. Você está acabado. Então, todos nós estávamos gritando, 'conduza o Humvee, conduza o Humvee'. Eu estava ficando louco", contou ele.
O Ministério da Defesa russo disse na segunda-feira (10) que os mercenários estrangeiros estão sendo usados como primeira "bucha de canhão", então a única escolha que têm é fugir da Ucrânia ou perder a vida em combate. Os comandantes ucranianos não estão sendo responsabilizados pelas perdas, acrescentou a entidade.