Em janeiro, o diretor executivo da gigante estatal ADNOC (Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi) foi nomeado presidente da conferência, pelo seu importante trabalho no desenvolvimento das energias renováveis no reino, a fim de reduzir a dependência das receitas do petróleo.
Os Emirados Árabes Unidos e seu principal negociador (Sultan Al Jaber) já apresentaram uma série de propostas e iniciativas concretas que levam em conta os interesses de todos os países.
Na véspera da cúpula, a Rússia e os Emirados acordaram alguns pontos-chave, que mostram a importância da cooperação entre os dois países.
Assim, foi sublinhado que a Rússia, bem como os outros países do BRICS e países do Sul Global apoiam a presidência dos Emirados Árabes Unidos na COP28 e reconhecem a sua importante experiência na implementação de projetos de energia verde em todo o mundo.
Além disso, enfatizando que os EAU são o líder global no setor das energias renováveis, com mais de US $ 50 bilhões (R$ 242,66 bilhões) investidos em energia renovável em 70 países e outros US $ 50 bilhões (R$ 242,66 bilhões) a serem investidos em energia renovável doméstica e globalmente na próxima década.
Mais do que isso, foi destacado que os EAU já se tornaram um líder mundial reconhecido na luta contra as mudanças climáticas. Um número crescente de países no mundo reconhece e valoriza o papel dos EAU nesta luta.
Isso foi possível graças ao presidente da COP28, Sultan Al Jaber, e à sua experiência, que lhe permitirá maximizar o ritmo da mudança e alcançar um resultado economicamente sólido e que não comprometa os interesses de nenhum dos países envolvidos nas negociações climáticas.
Na terça-feira (11), os EAU prometeram fazer mais para ajudar a manter o aquecimento global abaixo do ponto de inflexão de 1,5 graus, depois de falhar em seu mais recente plano de reduzir as emissões. Na semana passada, os EAU revelaram planos para reduzir as emissões domésticas em 19% até 2030 em relação aos níveis de 2019.
Com esses planos, os Emirados Árabes Unidos contribuíram para manter o aquecimento "um pouco abaixo" de 2 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, disse a ministra das Mudanças Climáticas dos Emirados Árabes Unidos, Mariam Almheiri, ligeiramente além das metas estabelecidas no marco do Acordo de Paris de 2015.