O Senado francês apoiou o projeto de lei por maioria de votos. Ao todo, 313 votaram a favor e 17 contra, segundo veiculação do site do Senado. Na quarta-feira (12), a Assembleia Nacional francesa, a câmara baixa do país, também adotou o projeto de lei.
França e gastos militares
Assim como diversos outros Estados-membros da União Europeia (UE) e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a França tem aumentado seus gastos militares ao enviar recursos para o regime de Kiev e destinado treinamento aos soldados ucranianos, no conflito por procuração do Ocidente contra a Rússia que transcorre há mais de um ano na Ucrânia.
Na última terça-feira (11), a França anunciou a entrega de mísseis de cruzeiro de longo alcance SCALP à Ucrânia para dar apoio à "ofensiva" das Forças Armadas do país. De acordo com o Kremlin, o míssil francês — que pode atingir alvos a 250 quilômetros de distância — e qualquer outro armamento ocidental entregue à Ucrânia apenas aumenta a escalada de tensões na região.
Além de equipamentos militares, Paris ofereceu treinamento militar a 5.200 soldados ucranianos e planeja treinar um total de 7.000 militares até o final de 2023, segundo anunciado no dia de ontem (12).
Todos os gastos militares dos Estados aliados da Ucrânia e seu respectivo aumento de orçamento estão em concordância com as deliberações da OTAN e com os apelos do presidente dos EUA, Joe Biden, na expansão do bloco para o Leste Europeu na tentativa de isolar a Rússia.