"Tweet de confronto do presidente ucraniano Vladimir Zelensky nesta semana desafiando os líderes da OTAN no ritmo glacial da admissão de seu país devastado pela guerra na aliança, abalou tanto a Casa Branca que os oficiais americanos envolvidos com o processo consideraram reduzir o 'convite' para Kiev se juntar", escreve o jornal, citando seis pessoas familiarizadas com o assunto.
Além disso, no artigo observa-se que depois da repreensão pública de Zelensky, que "enfureceu a delegação", surgiu a questão de mudar a linguagem na declaração final da cúpula, de modo a torná-la "menos favorável" para a possível entrada da Ucrânia na aliança.
De acordo com funcionários europeus, os oficiais dos Estados Unidos levantaram a questão de revisar ou excluir a redação de que os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) poderão "convidar a Ucrânia para participar" quando "as condições forem concordadas e preenchidas".
Conforme indicado na publicação, houve consenso de que a reformulação do documento atrasaria sua publicação e foi decidido adotar o texto original.
Segundo o artigo, esse incidente demonstra insatisfação dentro da OTAN com as ações de Zelensky, quando até "alguns de seus apoiadores mais ardentes" perguntam se ele está agindo no interesse da Ucrânia.