Panorama internacional

Tweet irritado de Zelensky quase levou EUA a reduzirem convite da OTAN para Ucrânia, diz mídia

Devido às fortes críticas ao presidente ucraniano Vladimir Zelensky, os representantes dos EUA queriam mudar a declaração final da cúpula da OTAN em Vilnius, removendo a palavra "convite" no contexto da Ucrânia, relatou o jornal The Washington Post, citando fontes.
Sputnik

"Tweet de confronto do presidente ucraniano Vladimir Zelensky nesta semana desafiando os líderes da OTAN no ritmo glacial da admissão de seu país devastado pela guerra na aliança, abalou tanto a Casa Branca que os oficiais americanos envolvidos com o processo consideraram reduzir o 'convite' para Kiev se juntar", escreve o jornal, citando seis pessoas familiarizadas com o assunto.

Além disso, no artigo observa-se que depois da repreensão pública de Zelensky, que "enfureceu a delegação", surgiu a questão de mudar a linguagem na declaração final da cúpula, de modo a torná-la "menos favorável" para a possível entrada da Ucrânia na aliança.
De acordo com funcionários europeus, os oficiais dos Estados Unidos levantaram a questão de revisar ou excluir a redação de que os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) poderão "convidar a Ucrânia para participar" quando "as condições forem concordadas e preenchidas".
Conforme indicado na publicação, houve consenso de que a reformulação do documento atrasaria sua publicação e foi decidido adotar o texto original.
Segundo o artigo, esse incidente demonstra insatisfação dentro da OTAN com as ações de Zelensky, quando até "alguns de seus apoiadores mais ardentes" perguntam se ele está agindo no interesse da Ucrânia.
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