De acordo com o interlocutor da agência, devido às ações da aviação russa no fim de semana passada, foi difícil para os militares americanos atacar um dos líderes do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
Os Estados Unidos informaram sobre sua liquidação em 9 de julho. O funcionário afirmou que os EUA "não cederão nenhum território e continuarão voando na parte ocidental do país para combater o Daesh".
Segundo o representante do Pentágono, o aumento da atividade das Forças Armadas Russas desde março deste ano se deve supostamente ao "aumento da cooperação e coordenação entre Moscou, Teerã e o governo sírio para tentar forçar os EUA a deixarem a Síria".
Ele acrescentou que, "há preocupações de que os pilotos russos possam derrubar um drone Reaper e que Moscou acredite que esse tipo de ação não teria uma forte resposta militar dos EUA".
Ao mesmo tempo, como informa a AP com referência ao funcionário, em Washington "não acreditam que os aviões russos planejem lançar bombas contra tropas dos EUA ou abater aviões tripulados".
Os militares russos e americanos mantêm contatos constantes na Síria para eliminar possíveis conflitos, observa a agência. De acordo com o interlocutor da AP, pode haver várias negociações por dia, que às vezes resultam "em ameaças furiosas quando os comandantes discutem sobre uma operação em andamento".