O conflito ucraniano está em um "impasse", declarou na quinta-feira (14) John Kirchhofer, chefe de gabinete da Agência de Inteligência de Defesa (DIA, na sigla em inglês) dos EUA, citado pela agência norte-americana Bloomberg.
"Uma das coisas em que a liderança russa acredita é que eles podem aguentar o apoio ocidental [à Ucrânia]", disse ele.
Kirchhofer mostrou assim ser mais pessimista em relação aos suprimentos pelos EUA de munições de fragmentação, de lançadores múltiplos de foguetes Himars e também de mísseis de cruzeiro Storm Shadow do Reino Unido, que Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, o qual afirmou no final de junho que as Forças Armadas da Ucrânia estariam "fazendo progressos estáveis".
"Infelizmente, nada disso é o Santo Graal que os ucranianos estão procurando e que permitirá a eles avançar", sublinhou o oficial militar sênior.
O funcionário da DIA previu que a contraofensiva ucraniana será "muito difícil, muito longa e muito, muito sangrenta", e "ninguém deve ter ilusões sobre tudo isso".