Operação militar especial russa

Putin: Rússia usará munições de fragmentação se estas forem usadas contra o país (VÍDEO)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o país ainda não usou munições de fragmentação, mas se for atacado por estas, então terá o direito de responder na mesma moeda.
Sputnik
"Até o momento não fizemos isso, não utilizamos e não havia essa necessidade, apesar da conhecida nossa escassez de munição em um determinado momento, mas não fizemos isso. Mas, é claro, se forem usadas contra nós, então reservamos o direito de espelhar as ações", afirmou.
Putin também afirmou que os EUA qualificaram o uso destas munições como crime, e assim será considerado.
"Quanto às munições de fragmentação, o próprio governo americano, a partir de seus funcionários, deu uma avaliação dessas munições. Quando o uso de munições de fragmentação foi considerado crime pelo próprio governo dos EUA. Acredito que seja assim que isso deve ser tratado", declarou.
O líder russo também afirmou que o fornecimento destas munições a Kiev não é feito por terem a vida facilitada, mas sim porque sofrem uma deficiência de munições.
"Eles fazem isso não por terem uma vida boa, mas porque têm escassez de munições em geral", afirmou.
Putin ainda ressaltou que o Exército ucraniano gasta cerca de seis mil projéteis de calibre 155 mm por dia em suas operações, enquanto os EUA produzem 15 mil por mês.
"Eles não têm o suficiente, e a Europa já não tem o suficiente. Mas eles não encontraram nada melhor além de propor as munições de fragmentação", afirmou.
Ele aproveitou para reafirmar que a Rússia tem estoque suficiente de diversos tipos de munições de fragmentação.
"Gostaria de informar que a Rússia tem estoque suficiente de diversos tipos de munições de fragmentação, de vários tipos", enfatizou.
Na quinta-feira (13), o diretor de operações do Estado-Maior Conjunto dos EUA, tenente-general Douglas Sims, informou que a Ucrânia recebeu munições de fragmentação não apenas dos EUA, como também de outros países.
Panorama internacional
Moscou: Putin se reuniu com o chefe do Grupo Wagner no Kremlin 5 dias após tentativa de motim
Comentar