Além disso, ele afirmou que o governo brasileiro é tradicionalmente contra as sanções unilaterais, impostas sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, e que o país manterá sua decisão de não enviar armas às partes do conflito na Ucrânia.
"Nós, tradicionalmente, somos contra as sanções unilaterais. Reconhecemos apenas aquelas que são aprovadas pelo Conselho de Segurança da ONU. Essa é uma posição histórica da política externa brasileira, e a manteremos nesse caso também", observou o ministro brasileiro.
Os membros da OTAN prometeram na cúpula de Vilnius, que ocorreu na última semana, um novo pacote de armas pesadas à Ucrânia, o que, de acordo com a Rússia, prolonga o conflito e compromete a paz mundial.
"O Brasil manterá sua posição de não enviar armas às partes do conflito", afirmou Mauro Vieira.
Anteriormente, em uma entrevista à Sputnik, o chefe da chancelaria brasileira, Mauro Vieira, afirmou que o posicionamento do Brasil sobre a necessidade de discutir formas de solução pacífica na Ucrânia suscita grande interesse no mundo, com vários países prontos para se unir a estes esforços.