De acordo com a mídia, Washington está instando Kiev a se comprometer com um avanço decisivo, já que os comandantes ucranianos ainda não empregaram as táticas ofensivas em larga escala que lhes foram ensinadas por instrutores ocidentais.
Um funcionário norte-americano explicou na condição de anonimato ao jornal que o Ocidente havia treinado as forças ucranianas em manobras ofensivas integradas, forneceu equipamentos de desminagem e enfatizou que era "primordial" que as tropas de Kiev aplicassem rapidamente essas capacidades para romper as defesas da Rússia.
Autoridades ocidentais teriam criticado as Forças Armadas da Ucrânia por adotarem uma abordagem baseada em desgaste, disparando artilharia e mísseis contra locais de comando, transporte e logística na retaguarda das posições russas, em vez de usarem "armas combinadas" de estilo ocidental que envolvem manobras de grande escala com tanques, veículos blindados, infantaria, artilharia e força aérea, aponta o jornal.
Analistas do Instituto para o Estudo de Guerra apontam que os comandantes ucranianos optaram por adotar avanços mais discretos, envolvendo grupos de 15 a 50 soldados, a fim de preservar o contingente militar.
Conforme sublinhou recentemente o presidente russo Vladimir Putin, a contraofensiva das forças ucranianas não teve sucesso em nenhum dos setores do front devido à coragem dos soldados russos e à organização correta das tropas. Todas as tentativas de avanço da Ucrânia falharam, e o Exército inimigo está sofrendo pesadas baixas.