Panorama internacional

Parte das armas ocidentais fornecidas a Kiev foi roubada para vender no mercado negro, diz mídia

Em 2022, uma parte das armas ocidentais enviadas para a Ucrânia foi roubada, mais tarde foram recuperadas, informou na quinta-feira (20) o canal de notícias CNN citando um relatório do inspetor-geral do Pentágono.
Sputnik
Um relatório, datado de outubro do ano passado e cobrindo o período de fevereiro a setembro, indica que "combatentes voluntários" e traficantes de armas roubaram algumas das armas e equipamentos enviados por países ocidentais e destinados às tropas ucranianas, mas depois estes "foram devolvidos".
Além disso, o documento fala sobre o caso de roubo de equipamentos militares no front do sul da Ucrânia por "traficantes de armas", bem como sobre um grupo de intrusos que, se fazendo passar por trabalhadores humanitários, roubaram coletes antibala no valor de US$ 17 mil dólares (R$ 81,57 mil).
Assim, em agosto de 2022, os serviços secretos da Ucrânia identificaram os combatentes do batalhão de voluntários que roubaram 60 rifles e quase mil cartuchos de munição, "presumivelmente para venda no mercado negro".
Por sua vez, o inspetor-geral do Pentágono afirma no relatório que as armas de grande envergadura, como mísseis e helicópteros, são mais fáceis de rastrear do que, por exemplo, dispositivos de visão noturna.
Ao mesmo tempo, no final de outubro de 2022, como afirma o documento, os Estados Unidos retomaram as inspeções nos depósitos de armas ucranianos para "rastrear melhor para onde o equipamento está sendo enviado".
Anteriormente, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, disse que o Departamento de Estado dos EUA deve prestar atenção ao fato de muitas armas fornecidas à Ucrânia irem para o mercado negro e se espalharem não apenas na Europa, mas também em outros continentes.
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