Panorama internacional

Ocidente pressiona países africanos devido à sua crescente influência no mundo, diz especialista

Da parte do Ocidente aumentou a pressão sobre os países africanos, o que se deve ao claro aumento de sua influência nos assuntos mundiais. Para muitos convidados da cúpula Rússia–África a vinda à Rússia hoje é uma manifestação de sua posição firme, disse o vice-presidente do Conselho da Federação russo, Konstantin Kosachev.
Sputnik
A segunda cúpula e o fórum econômico Rússia–África serão realizados em 27-28 de julho de 2023 em São Petersburgo. Sputnik é um parceiro informacional do evento.

"A cúpula será realizada em um ambiente mundial completamente diferente em comparação com Sochi-2019 e, portanto, tudo o que será dito e assumido nele atrairá inevitavelmente uma atenção especial do mundo. O Ocidente avançou acentuadamente na direção da África, incluindo 'paus e cenouras', inclusive para perturbar ao máximo os laços dos africanos com a Rússia", disse o político à Sputnik.

De acordo com Kosachev, para muitos dos convidados a visita à Rússia hoje é "em alguma medida uma declaração sobre sua posição firme".
Ele também destacou que a pressão sobre os países africanos aumentou objetivamente, mas isso está relacionado ao claro crescimento de sua influência nos assuntos mundiais.
Kosachev considera importante continuar institucionalizando a cooperação entre a Rússia e os países africanos em formatos multilaterais e bilaterais. Ele lembrou que a União Soviética tinha acordos de cooperação técnica e econômica em vigor com 37 dos 53 países do continente na década de 1980.

"Os retornos econômicos reais dos acordos alcançados também são um fator importante. Objetivamente, nossa influência na África excede em muito a base econômica da cooperação", disse o senador.

Além disso, segundo o especialista, é necessário criar laços econômicos estáveis que tenham um efeito visível para ambos os lados, não há obstáculos para isso.
Enfatizando, Kosachev observou que chegou a hora de lembrar ao mundo que o Ocidente roubou abertamente todo o resto do mundo e, o que não é menos importante, continua a fazê-lo hoje, não mais no formato da escravidão e do extermínio da população local, mas através das instituições internacionais e outros mecanismos que controla para manter a desigualdade global.
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