O navio foi descoberto pela primeira vez em 2012 a uma profundidade de cerca de 350 metros no trecho de mar entre a península de Cabo Corso e a ilha de Capraia.
A datação preliminar coloca o navio em torno do final do século I e início do século II d.C. A embarcação afundou transportando uma carga quase exclusivamente de objetos de vidro e milhares de talheres trabalhados.
Uma missão italo-francesa realizou um levantamento fotogramétrico do naufrágio para estudar as mudanças no local causadas pela sedimentação e ação humana. Com base nos dados obtidos, os pesquisadores implantaram um veículo operado remotamente (ROV, na sigla em inglês) chamado Arthur.
Arthur é um novo protótipo de ROV que pode atingir uma profundidade de 2.500 metros. Ele pode gravar vídeo de alta definição, ventilar ou aspirar o sedimento e recuperar artefatos usando um braço especialmente montado.
Arqueólogos subaquáticos recuperaram objetos de vidro ornamentados durante as escavações do naufrágio do Capo Corso 2
Vários objetos de vidro foram recuperados usando o ROV, incluindo garrafas de vidro, copos e tigelas, além de duas bacias de bronze e várias ânforas.
A equipe de pesquisa espera que um estudo mais aprofundado dos objetos revele detalhes sobre a cronologia do navio e a rota que ele percorreu em sua última jornada. Uma análise inicial da carga sugere que o navio provavelmente veio de um porto no Oriente Médio, possivelmente do Líbano ou da Síria.
Arqueólogos subaquáticos recuperaram objetos de vidro ornamentados durante as escavações do naufrágio do Capo Corso 2