"Temos certeza de que haverá uma demanda muito ativa por tecnologias nucleares dos países africanos", disse Likhachyov na Cúpula Rússia-África em São Petersburgo.
É esperado que a África participe ativamente na construção de instalações de geração de energia nas próximas décadas, pelo que o continente tem um grande potencial para melhorar as tecnologias e os padrões de vida, acrescentou.
"A África está prestes a aumentar sua população de um quinto para um terço da população mundial. Se olharmos para a geração global de eletricidade, em 2022 cerca de 30 trilhões de quilowatts-hora serão gerados globalmente, enquanto a África será responsável por menos de um trilhão disso. Esse desequilíbrio não pode continuar por muito tempo", disse Likhachyov.
O continente africano já tem noção do que é a energia nuclear pacífica, com uma usina nuclear ativa nos Emirados Árabes Unidos e outra em construção no Egito, disse.
A segunda Cúpula Rússia-África e o Fórum Econômico e Humanitário são realizados na cidade russa de São Petersburgo de 27 a 28 de julho. De acordo com o Kremlin, a expectativa é que os participantes da cúpula assinem uma série de documentos internacionais e bilaterais.