"A contraofensiva da Ucrânia está tendo sucesso de acordo com o plano elaborado com o Reino Unido e os EUA no inverno [no Hemisfério Norte]", disse Heappey.
Segundo ele, Kiev estaria tendo "a devida cautela", recusando-se a enviar um grande número de homens e armas fornecidas pelo Ocidente para o campo da batalha.
"Isto não é um filme de Hollywood. Não ia haver um momento em que os tanques começassem a rolar e a música começasse a tocar, as imagens dos combates se sucedessem e então - no final de tudo isso - haveria a vitória em setembro."
Ao mesmo tempo, ele observou que combater a Rússia "nunca será fácil, não importa as probabilidades".
Assim, de acordo com ele, o ritmo lento da ofensiva das Forças Armadas ucranianas é justificado pela necessidade de preservar o equipamento e a força viva para um novo avanço.
A publicação também cita a opinião de um alto funcionário ocidental que criticou as conclusões do relatório confidencial da Bundeswehr, em que as tropas ucranianas e suas táticas receberam uma baixa avaliação devido ao fato de os oficiais ucranianos não quererem seguir os modelos ocidentais de combate.
A ofensiva ucraniana nas linhas de operações a sul de Donetsk, de Zaporozhie e de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) começou em 4 de junho.
Como disse o presidente russo, Vladimir Putin, em 27 de junho, Ucrânia perdeu 259 tanques e 780 veículos blindados desde o início da chamada contraofensiva, enquanto 41 tanques e 102 veículos blindados só na linha de Orekhovo e na linha de Zaporozhie na última semana.
Na terça-feira (11), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, informou que, desde o início de sua contraofensiva, Kiev sofreu mais de 26 mil baixas em soldados ucranianos e perdeu mais de três mil peças de várias armas.