" A Rússia e o presidente Putin mostraram-nos que [o país] tem sido capaz de resistir [às sanções] ao longo do tempo", disse Assoumani.
Ele também apontou que os autores da iniciativa de paz africana pretendem discutir planos para resolver o conflito na Ucrânia em uma reunião com Vladimir Putin em São Petersburgo, nas margens da cúpula Rússia-África.
"Pelo que vimos nos últimos dias, a situação só piorou. No entanto, não vamos desistir. Temos a oportunidade de reunir com o presidente Putin novamente para tentar discutir e ver como podemos reiniciar o sistema para alcançar resultados concretos", disse Assoumani.
O presidente da UA, como parte da delegação dos líderes africanos, já havia se encontrado com Putin e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, com quem discutiu propostas para resolver o conflito.
A iniciativa de paz africana consiste em dez pontos. Eles incluem garantias de segurança, o livre transporte de grãos através do mar Negro, a libertação de prisioneiros de guerra e o início de negociações.
A Segunda Cúpula Rússia-África e o Fórum Econômico e Humanitário ocorrerão na cidade russa de São Petersburgo, de 27 a 28 de julho. A Cúpula Rússia-África busca ser uma continuação da reunião similar de 2019, que contou com a presença de 43 líderes africanos, para manter o diálogo global entre os países do continente e Moscou.