De acordo com o G1, a ministra Simone Tebet quando questionada sobre a troca no comando do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que deve passar o economista Marcio Pochmann, afirmou nesta quinta-feira (27) que vai acatar "qualquer nome que venha" do Palácio do Planalto.
O anúncio, feito ontem pelo ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, não era uma surpresa pra Tebet, que afirmou a jornalistas que a pauta vinha sendo discutida há pelo menos 15 dias, mas que ela ainda não tinha recebido nenhum comando oficial vindo do Planalto.
"O ministro Pimenta, não sabendo que na reunião que tivemos com o presidente não havíamos citado o nome, anunciou preliminarmente. E já está colocado. O nome será oficializado no momento certo, depois da conversa que teremos na semana que vem com o presidente Lula. Acataremos qualquer nome que venha", afirmou Tebet.
A ministra também vai marcar um encontro com Porchmann "quando a agenda permitir", para conhecê-lo melhor e mediante todos os critérios técnicos que sua pasta tem usado desde o início de sua gestão, conversar sobre os temas de relevância. Ainda segundo Tebet, ela terá "o maior prazer de atender o pedido do presidente Lula".
A ministra que foi abordada enquanto seguia para uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, antes que fosse provocada pelos jornalistas disse que não responderia a provocações ou polêmicas sobre a indicação, afirmando que se Porchmann viesse a chefiar o IBGE, que está sob sua pasta, não faria qualquer "pré-julgamento" sobre o economista e que ele seria "bem recebido" na equipe.
"Eu não gosto de ser pré-julgada pelo meu trabalho e não farei isso com um colega que vai se somar conosco para fazer um grande projeto para o Brasil", declarou.
Anteriormente, em entrevista à GloboNews, a ministra chegou a dizer que qualquer troca sem diálogo prévio seria um desrespeito, por parte do Planalto, com Cimar Azeredo, atual presidente do IBGE.