Em maio, o Kremlin, ao ser perguntado como a Rússia vê a possibilidade de expansão do BRICS, afirmou que: "Ao longo do ano passado, um número crescente de países tem mostrado grande interesse neste formato, e mais e mais países têm indicado sua intenção de se concentrar em conectividade, um tópico para discussão entre os membros deste formato, que será feito".
Segundo fontes, a China tem pressionado repetidamente pela expansão do BRICS durante essas reuniões.
De acordo com a Bloomberg, o Brasil quer evitar a expansão em parte por causa dessas preocupações, enquanto a Índia quer ter regras rígidas sobre quando e como outros países podem "se aproximar" do BRICS sem a expansão formal do grupo.
Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin,
durante a reunião com a ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que agora chefia o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do BRICS, afirmou que
os países do BRICS não fazem amigos contra alguém, mas trabalham em prol dos interesses uns dos outros.Segundo duas autoridades indianas, o projeto de
regras de admissão foi elaborado depois que a Índia se opôs à expansão do bloco defendida pela China. Segundo fontes, espera-se que
os princípios básicos sejam discutidos e adotados durante a cúpula de líderes sul-africanos.De acordo com um funcionário, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi discutiu a possível admissão da Arábia Saudita com o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman em junho.
Como disse uma
autoridade brasileira à Bloomberg, o país se propõe a criar as categorias de "observador" e "país parceiro". De acordo com essas regras,
novos países passarão primeiro por essas categorias antes de serem considerados para entrar na aliança, disse a autoridade, acrescentando que o Brasil apoiará a Indonésia.Assim, segundo fontes, a África do Sul apoia a discussão de várias opções de adesão, mas não se opõe necessariamente à expansão.
Ao grupo BRICS pretendem se unir outros países, nomeadamente Argentina, Argélia e Irã, bem como Indonésia, Turquia, Arábia Saudita e Egito.