De acordo com os diplomatas envolvidos na discussão ouvidos pelo The Wall Street Journal, a reunião traria altos funcionários de até 30 países, incluindo Indonésia, Egito, México, Chile, Zâmbia, Brasil e Índia.
Entre os que confirmaram presença estão Reino Unido, África do Sul, Polônia e representantes do bloco europeu. Segundo o jornal, o formato deve seguir o estabelecido na reunião em Copenhague em junho.
Até o momento, espera-se que o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, compareça, de acordo com uma pessoa familiarizada com o planejamento.
A mídia relata que a Arábia Saudita está tentando desempenhar um papel maior na diplomacia na Ucrânia, depois que a Casa Branca acusou o reino saudita de se aliar à Rússia para manter os preços do petróleo altos.
Ao mesmo tempo, diplomatas ocidentais disseram que Riad foi escolhida para sediar a segunda rodada de negociações, em parte na esperança de persuadir a China, que manteve laços estreitos com Moscou, a participar.
Apesar de afirmar estar trabalhando em um plano de paz para a Ucrânia, a China ficou de fora da reunião de Copenhague. Pessoas envolvidas nas negociações disseram que Pequim não deve comparecer, mas não descartou a possibilidade.
A iniciativa ocorre enquanto Europa e Estados Unidos intensificam os esforços para consolidar o apoio internacional às demandas de paz da Ucrânia.
Um diplomata europeu sênior disse que Kiev ainda está pressionando por apoio internacional em questões que os países em desenvolvimento não aceitam – por exemplo, uma ampliação das sanções contra Moscou. Índia, Turquia, Brasil e China evitaram as sanções ocidentais contra o Estado russo até agora.
Na reunião de Copenhague, houve uma grande diferença de pontos de vista entre a Ucrânia e a maioria dos países em desenvolvimento participantes, segundo pessoas envolvidas.