Anteriormente, a agência de notícias Reuters informou que, segundo suas fontes, o lado americano não fornecerá uma lista das armas que serão incluídas neste pacote. Elas serão transferidas do arsenal do Pentágono.
A embaixada chinesa em Washington, comentando a decisão de Biden, pediu o fim da tensão em torno de Taiwan.
"Os EUA devem respeitar o princípio de 'uma só China' e os três comunicados conjuntos da República Popular da China e dos Estados Unidos e parar de vender armas a Taiwan, parar de criar novos fatores que possam levar à tensão no estreito de Taiwan e parar de representar uma ameaça à paz e estabilidade no estreito de Taiwan", afirmou o representante da missão diplomática Liu Pengyu à Sputnik.
Ele também ressaltou que a China é contra os laços militares EUA–Taiwan e a venda de armas para a ilha.
Os EUA têm armado Taiwan ao longo de décadas, na esperança de impedir um ataque militar da China. Pequim, por sua vez, sublinha que Taiwan é uma província renegada que um dia vai se reunificar com o resto do território chinês.
A situação em torno de Taiwan piorou após a visita da então presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à ilha em 3 de agosto de 2022, apesar dos protestos da China, que viu naquela viagem o apoio de Washington aos independentistas de Taiwan e acabou realizando exercícios militares em grande escala ao redor da ilha.