No último dia 19, o Conselho da Federação, a câmara alta do parlamento da Rússia, adotou um projeto de lei sobre a introdução do rublo digital na Rússia – a terceira forma da moeda nacional. A lei, assinada pelo presidente russo Vladimir Putin, entrará em vigor em 1º de agosto.
De acordo com a liderança do Banco Central, as transações de teste começarão no próximo mês, mas o uso em larga escala do rublo digital está programado para 2025.
O rublo digital se tornará a terceira forma de moeda nacional, juntamente com o dinheiro (papel-moeda) e não monetário (cartões bancários). Do ponto de vista técnico, a moeda russa digital é um código de computador que fica armazenado no Banco Central e a autoridade monetária emitirá esse código.
Desta forma, o público percebeu rapidamente sua semelhança com as criptomoedas. No entanto, como enfatizam os economistas, há uma diferença crucial: o rublo digital é emitido e apoiado pelo Estado, enquanto as criptomoedas são criadas no processo de mineração e são sustentadas apenas pela psicologia da multidão.
Portanto, a moeda digital russa é considerada benéfica para a sociedade e para o Estado por vários motivos: em primeiro lugar, o rublo russo ajudará a combater a corrupção e a evasão fiscal, tornando as transações ainda mais transparentes.
Outro ponto absolutamente crucial aqui é que o Estado pode destinar a finalidade exata de uma alocação monetária para evitar possíveis casos de lavagem de dinheiro, peculato ou desvio de dinheiro público.
O mesmo provavelmente também será válido para as finanças da família. Graças a esta inovação, os pais podem monitorar como seus filhos vão gastar dinheiro digital.
No total, até 300.000 rublos (R$ 15.400) por mês serão viáveis para digitalizar, mas não haverá limites dentro da própria plataforma de rublos digitais, e no futuro, a moeda digital também será usada para pagamentos internacionais.