"O governo eliminou 43 tanques Challenger 2, que compõem a maior parte das forças blindadas britânicas, colocando-os 'além de qualquer reparo econômico'", escreve a publicação, com referência à lei sobre o direito de acesso à informação detida por autoridades públicas (Liberdade de Informação), esclarecendo que o descarte custou ao Ministério da Defesa 4,3 milhões de libras (R$ 26,12 milhões) e ocorreu de 2010 a 2014.
Nota-se também que outros 75 tanques Challenger foram enviados para armazenamento de longo prazo, com o presidente do comitê de defesa Tobias Ellwood dizendo que eles deveriam ter sido enviados para a Ucrânia.
De acordo com ele, na verdade, o número de tanques de manutenção de propriedade do Reino Unido pode ser limitado a apenas um regimento de tanques, sendo cerca de 44 plataformas de tanques.
Assim, Ellwood destaca que "uma postura de defesa tão pobre não reflete a deterioração da imagem de ameaça que enfrentamos agora".
Por sua vez, o analista militar Justin Crump atribuiu o descarte de tanques ao fato de que o armazenamento de tais armas no Reino Unido era caro, enquanto na época grandes conflitos militares na Europa eram "considerados uma coisa do passado".
A publicação enfatiza que há temores de que o Exército britânico seja capaz de combater um conflito prolongado após tantos anos de gastos reduzidos com defesa.