A emenda em questão, apresentada pelos representantes da Câmara, Warren Davidson e Sara Jacobs, basicamente impediria agências dos EUA, como a NSA e a Agência de Inteligência de Defesa, de "comprar dados que, de outra forma, exigiriam um mandado, ordem judicial ou intimação" para obter, de acordo com um meio de comunicação dos EUA que noticiou pela primeira vez sobre este assunto.
A emenda já foi aprovada pela câmara durante a apreciação da Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês), mas resta saber quais políticas vão ser incluídas na versão do Senado desse projeto de lei, aponta a mídia.
Agora, os funcionários da NSA estão abordando os legisladores e tentando convencê-los a se opor à emenda mencionada.
Embora a NSA tenha confirmado anteriormente que usa dados obtidos de fontes "comerciais" para fins de defesa cibernética, não ficou imediatamente claro até que ponto ela usa esses meios para obter os dados sobre a localização e navegação na web das pessoas, observa a mídia, acrescentando que a agência não respondeu aos seus vários pedidos de comentários.
Um relatório desclassificado do escritório do diretor de Inteligência Nacional dos EUA que ganhou as manchetes nos Estados Unidos no mês passado também confirmou que as agências de inteligência e espionagem norte-americanos compram grandes quantidades de dados disponíveis comercialmente sobre cidadãos americanos, incluindo informações de navegação na web e dados de smartphones.