"O esforço de armas está focado em entregar mais projéteis de calibre 155 mm usados nos obuseiros que a Ucrânia está implantando ao longo da linha de frente", escreve o jornal com referência às fontes.
De acordo com o Financial Times, isso inclui tanto o fornecimento de munições de parceiros internacionais a curto prazo como os planos de Washington para aumentar a sua própria produção nos próximos dois anos.
Segundo as autoridades, a administração Biden já sabia há vários meses que, devido à alta velocidade do uso de munição na Ucrânia, começarão problemas com suprimentos e se intensificarão os esforços para entregar projéteis à linha de frente quando o conflito "entrar em uma fase decisiva".
Além disso, a publicação observa, com referência a representantes das autoridades americanas, que os EUA "já concluíram acordos com a Bulgária e a Coreia do Sul [...] e estão negociando com o Japão" sobre o fornecimento de munição de 155 milímetros para a Ucrânia, e também estão "trabalhando ativamente na expansão de suas próprias linhas de produção" para fabricar tais projéteis.
Assim, as autoridades americanas pretendem aumentar a produção para o nível de "90 mil munições por mês até o ano fiscal de 2025", enquanto agora, de acordo com as Forças Armadas dos EUA, apenas 24 mil desses projéteis são produzidos por mês.