Operação militar especial russa

Na Ucrânia, policiais e civis de defesa voluntária são forçados a doar sangue e órgãos, revela fonte

O comando militar ucraniano desde 20 de julho ativou na região de Odessa e na parte de Zaporozhie controlada por Kiev uma coleta de material de doadores e biométricos de combatentes de defesa territorial e policiais, relatou à Sputnik um funcionário das agências de segurança russas com referência a fontes em formações de voluntários ucranianos.
Sputnik
Na segunda-feira (31), Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, declarou que o regime de Kiev está usando seus militares feridos como biomaterial, removendo secretamente órgãos deles para transplante.

"De acordo com nossas fontes das unidades de voluntários das Forças Armadas da Ucrânia, os esforços para coletar capacidade doadora e biométrica entre funcionários do Ministério da Defesa e da Polícia Nacional foram intensificados nas regiões de Zaporozhie e Odessa desde 20 de julho. De acordo com a decisão do comando, será baseado nos policiais nacionais estacionados nas áreas de retaguarda e cidadãos que são membros das agências de defesa territorial locais", disse o interlocutor da agência.

Além disso, segundo as fontes, a base para isso é a Resolução do Governo da Ucrânia № 620 de 19 de junho de 2023 sobre o "Procedimento para a seleção de material biológico de membros de formações voluntárias de comunidades territoriais" e a lei da Ucrânia "Sobre o Registro Estatal de Informações Genômicas Humanas".
Segundo o interlocutor, os chefes das unidades foram obrigados a garantir a interação com as instituições médicas designadas até 25 de agosto.
Assim, até 19 de agosto, é necessário determinar o número total de potenciais doadores, realizar pesquisas sobre a qualidade do sangue deles, determinar o possível volume de sua apreensão, bem como iniciar a aquisição direta.
Em seguida, de acordo com ele, o pessoal dessas unidades deve levar material biológico, para o qual os militares e a polícia são obrigados a dar consentimento voluntário.

"Devido à necessidade de identificação em caso de morte. Se recusarem, são ameaçados de demissão, o que ameaça a mobilização e encaminhamento para o front", disse a fonte.

Segundo as forças de segurança russas, as medidas planejadas com alta probabilidade visam simplificar o sistema de transplante de órgãos e tecidos em caso de necessidade de entrega rápida.
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