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Especialista: guerra por procuração de Biden na Ucrânia criou escassez de munições e enfraqueceu EUA

Os EUA fecharam acordos com a Bulgária e a Coreia do Sul para fornecimento de munições de 155 mm à Ucrânia e estão conduzindo negociações com o Japão para fazer o mesmo, escreve mídia ocidental. Poderiam os EUA resolver o problema da escassez de munições em um futuro próximo?
Sputnik
A administração Biden está se esforçando para resolver o dilema da falta de munições, já que as forças de Kiev usam 8.000 projéteis de 155 mm diariamente, aponta Financial Times.
"As decisões tolas da administração Biden de enviar milhões de munições de artilharia pesada para a Ucrânia e incentivar os aliados dos Estados Unidos a fazer o mesmo criaram essa escassez de munição e não há possibilidade de evitá-la", disse à Sputnik David T. Pyne, ex-oficial do Departamento de Defesa dos EUA.

"Devido à falta de munições, a administração Biden informou à Ucrânia de que não poderá manter este nível de entregas de munições após o final do verão [europeu] e que eles [Ucrânia] devem retomar o máximo de território possível da Rússia para reforçar a sua posição de negociações quando for negociado o acordo de paz com Moscou no final deste ano", observou o especialista.

De acordo com o ex-funcionário do Pentágono, serão necessários de cinco a sete anos para reabastecer os estoques de munições de artilharia de 155mm dos EUA que Washington enviou à Ucrânia.
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Pyne ainda disse que prolongar o conflito na Ucrânia está "em oposição aos interesses de segurança nacional dos EUA, que são restaurar a paz e estabilidade na Europa e melhorar imensamente as relações com Moscou, evitando a ameaça imediata de escalada para um conflito mais amplo".
Segundo o acadêmico, os Estados Unidos e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) já estão "sofrendo uma séria escassez de munições". Ele apontou que "não há nada que possa ser feito no curto prazo para evitá-lo".
"A consequência dessa escassez de munição é que os EUA agora são muito menos capazes de lutar, muito menos ganhar uma grande guerra de poder travada na Europa, no Pacífico Ocidental ou no Leste Asiático", concluiu Pyne.
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