Washington ficou zangado com o comportamento do presidente da Ucrânia Vladimir Zelensky na última cúpula da OTAN. "Assim, os EUA aconselham fortemente a Ucrânia a não fazer certas coisas, mas mesmo assim Kiev as faz, descartando ou ignorando as preocupações expressas", escreve o artigo.
A mídia observa que a Ucrânia precisa encontrar um equilíbrio entre as exigências que apresenta aos aliados e o entendimento de suas próprias perspectivas, prioridades e as considerações políticas dos parceiros.
Ressalta-se que Zelensky irrita o Ocidente com sua estratégia militar. A estratégia da Ucrânia – e a importância simbólica que colocou na luta por cada pedaço do território ucraniano – às vezes colidiu com a perspectiva militar e o pragmatismo de seus aliados.
"A decisão de lutar por Bakhmut [Artyomovsk] causou confusão entre os estrategistas da aliança, resultando na perda de pessoas e armas necessárias para a ofensiva atual", conclui o artigo.
A ofensiva ucraniana nas linhas de operações a sul de Donetsk, Zaporozhie e Artyomovsk começou em 4 de junho. Nesta segunda-feira (31), o ministro da Defesa da Rússia Sergei Shoigu disse que no mês passado a Ucrânia perdeu 20.824 militares e 2.227 unidades de diversas armas, incluindo dez tanques Leopard, 11 veículos blindados Bradley e dezenas de peças de artilharia ocidentais.