Segundo a publicação, embora não esteja claro se o primeiro-ministro e príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, participará dessas conversas, "a Arábia Saudita deve informar à Rússia o resultado".
Assim, de acordo com a publicação, citando o documento anterior, a discussão de dois dias será organizada em torno de dez subtemas, a saber, "segurança alimentar e energética, libertação de prisioneiros" e "segurança ambiental e a possibilidade de estabelecer um tribunal de crimes de guerra".
Além disso, o jornal aponta que representantes de países europeus provavelmente se reunirão antes da reunião planejada em Jidá para coordenar suas teses.
Por sua vez, o jornal Financial Times informa que a China também foi convidada para a reunião. Observa-se que a participação de Pequim "será uma vitória tanto para os ucranianos quanto para os sauditas". Mas ainda não está claro se Pequim participará, acrescenta a publicação.
Anteriormente, o Financial Times, citando uma fonte de alto escalão da Comissão Europeia, informou que a União Europeia consideraria a conferência da Arábia Saudita sobre a Ucrânia um sucesso se pudesse chegar a um acordo sobre a data de realização de uma cúpula global.
O país do Oriente Médio sediará negociações de paz entre países ocidentais, a Ucrânia e os principais países em desenvolvimento – incluindo o Brasil – nos dias 5 e 6 de agosto em Jidá.
De acordo com os diplomatas envolvidos na discussão ouvidos pelo The Wall Street Journal, a reunião traria altos funcionários de até 30 países, incluindo Indonésia, Egito, México, Chile, Zâmbia, Brasil e Índia.
Entre os que confirmaram presença estão Reino Unido, África do Sul, Polônia e representantes do bloco europeu. Segundo o jornal, o formato deve seguir o estabelecido na reunião em Copenhague em junho.
Por sua vez, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador disse que seu governo não participaria das negociações sem a Rússia. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov observou que o Kremlin monitorará a reunião na Arábia Saudita sobre a Ucrânia, por ser necessário entender quais metas são definidas.