Ciência e sociedade

Descobrem cosméticos de 2.000 anos em túmulo de uma mulher na China (FOTOS)

Cientistas chineses analisaram os restos de cosméticos encontrados no túmulo de uma mulher que não pertencia à elite e que viveu há cerca de dois mil anos.
Sputnik
Já nos tempos antigos as pessoas faziam e usavam diferentes tipos de cosméticos. No entanto, em muitos casos, quando os arqueólogos descobriam artefatos que poderiam potencialmente conter cosméticos, a preservação não permitia revelar nada sobre sua composição.
Em uma das sepulturas que aparentemente pertencem ao período da dinastia Han Ocidental (202 a.C. – 8 d.C.), os pesquisadores encontraram fragmentos de dois cosméticos.

Os pesquisadores identificaram dois itens, um dos quais era alvaiade. O outro achado era um creme de mica triturada misturada com gordura animal e extrato vegetal – talvez fosse um remédio terapêutico ou o equivalente a um creme de base, informa o artigo publicado na revista Archaeological and Anthropological Sciences.

Cosméticos de aproximadamente 2.000 anos descobertos na China
Meng Wu, pesquisadora da Universidade de Shandong, investigou junto com seus colegas os restos desses cosméticos para determinar sua composição. Um produto cosmético era uma pasta de cor da pele e o outro era um pó branco.
Descobriu-se que o pó branco era alvaiade, ou carbonato básico de chumbo, que tem sido usado durante muito tempo como tinta mineral branca e é conhecido a partir de fontes chinesas antigas.
Local de descoberta do túmulo
A julgar pelos microresíduos, o segundo item foi originalmente colocado em um recipiente envernizado vermelho e preto. Sua composição era significativamente mais complexa. Assim, os cientistas descobriram que o cosmético incluía mica triturada misturada com gordura de um animal não ruminante, possivelmente de porco, bem como extrato de planta que poderia ser cavalinha (Equisetum arvense).
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