Neste final de semana, a Arábia Saudita sediará uma cúpula sobre a paz na Ucrânia na cidade de Jidá. Diversos países foram convidados, principalmente os que compõem o Sul Global, uma vez que o encontro visa aproximar essas nações da perspectiva norte-americana e europeia sobre o conflito.
"Resolver a situação no terreno e endossá-la no nível político [...] sem a participação da Rússia é um absurdo sem sentido", afirmou a diplomata, acrescentando que discutirão uma situação, que "não foi causada pela Rússia, mas pelo Ocidente": "Aqui há um amplo espaço para a criatividade", complementou.
O Brasil foi convidado a participar do encontro e confirmou sua presença, entretanto, o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, disse na quarta-feira (2) que as expectativas para que se resolva algo "são pequenas", conforme noticiado.
O ex-chanceler explicou que a reunião na Dinamarca não avançou porque havia uma expectativa de Kiev de que se chegasse a um consenso sobre a sua própria proposta de paz, indicando que algo parecido poderia acontecer na cúpula de Jidá.
Moscou não foi convidada para o evento. No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garantiu, que a Rússia acompanhará de perto essas negociações e saúda qualquer tentativa de promover uma solução pacífica para a crise na Ucrânia.