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Mídia: Reino Unido acredita que a China pode espiar país usando carros elétricos importados

A mídia britânica informa que Londres está preocupado com a probabilidade de os cidadãos britânicos serem espiados com carros elétricos baratos chineses.
Sputnik
Altos funcionários do Reino Unido levantaram suspeitas de que os carros elétricos importados da China para ajudar a atingir as metas de zero emissões líquidas no país estão sendo usados por Pequim para coletar informações sobre os britânicos, relatou no sábado (5) o jornal britânico The Telegraph.
"Se for fabricado em um país como a China, qual é a certeza de que não será um veículo para coletar informações e dados? Se você tem veículos elétricos fabricados por países que já estão usando tecnologia para espionar, por que eles não fariam o mesmo aqui?", perguntou uma fonte do governo britânico ao jornal.
"São produtos de alto risco. Sabemos que a China sempre pensa em termos de longo prazo, então se eles estivessem fornecendo um produto que pudesse fazer mais do que apenas atender ao desejo do consumidor de ir de A a B, por que não o fariam? [...] Ele será usado com todos os dados que eles coletam, e é assim que ele se torna incrivelmente valioso e bastante perigoso", disse ela.
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As fontes acreditam que as tecnologias implantadas nos veículos importados da China poderiam ser usadas para "coletar grandes quantidades de informações", inclusive localizações, gravações de áudio e vídeos, e tornar os carros vulneráveis a interferências remotas e até mesmo a serem desativados, de acordo com o The Telegraph.
O crescimento significativo dos carros elétricos chineses no mercado do Reino Unido está relacionado à futura proibição de carros novos movidos a gasolina e diesel, que deve entrar em vigor em 2030. A previsão é de que a China domine o mercado britânico, devido a oferecer aos consumidores carros elétricos baratos, segundo o relatório.
As preocupações do governo foram exacerbadas pela rápida penetração dos veículos elétricos chineses no mercado do país, escreve a mídia.
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