De acordo com oficiais da defesa dos EUA e senadores, um grande grupo de navios de guerra da Rússia e China navegaram perto da costa do Alasca na última semana.
Os oficiais afirmaram que, ao notar a grande presença de embarcações, o governo americano acionou um grupo de destróieres para observar a aproximação.
Em um comunicado emitido no sábado (5), dois senadores do Alasca, Lisa Murkowski e Dan Sullivan, afirmaram que 11 navios foram detectados "transitando pelas águas dos EUA nas ilhas Aleutas", chamando a ação de "incursão".
O Comando do Norte dos EUA confirmou que a Rússia e a China realizaram um patrulhamento na área, mas não revelou detalhes sobre o número de navios e não confirmou a declaração do senador Dan Sullivan sobre a "incursão", destacando que as embarcações russas e chinesas navegaram em águas internacionais, não sendo consideradas uma ameaça.
Na sexta-feira (4), o Ministério da Defesa da Rússia declarou que a Marinha russa continuaria conduzindo missões de patrulha no Pacífico em conjunto com embarcações chinesas, navegando através do mar do Japão, estreito de La Pérouse, mar de Okhotsk e estreito de Kamchatka.
Por sua vez, Liu Pengyu, porta-voz da embaixada chinesa em Washington, ressaltou que a "ação não é direcionada contra ninguém e não tem nada a ver com a atual situação regional e internacional", aparentemente fazendo referência ao conflito na Ucrânia e às ações provocativas dos EUA em Taiwan.