Panorama internacional

Mais da metade dos americanos se opõe a mais financiamento à Ucrânia, segundo pesquisa

A opinião pública das pessoas nos EUA mudou desde o começo da operação militar especial da Rússia, havendo agora mais pessoas contra o financiamento de Kiev que a favor.
Sputnik
Mais da metade dos americanos se opõe a que o Congresso autorize financiamento adicional para apoiar a Ucrânia em seu conflito com a Rússia, revela uma pesquisa de opinião da CNN publicada na sexta-feira (4).
No total, 55% dos americanos são contra o Congresso autorizar mais fundos para a Ucrânia, enquanto 45% acreditam que ele deveria permitir tal financiamento.
Além desses, 51% dizem que Washington fez o suficiente para ajudar Kiev, e 48% discordam. O último número representa uma queda de 14 pontos percentuais em relação aos entrevistados que achavam que os Estados Unidos deveriam ter feito mais, segundo uma pesquisa realizada nos primeiros dias da operação militar especial da Rússia.
Panorama internacional
Documentos vazados podem ser resultado de frustração com política de Biden para a Ucrânia
Quando questionados especificamente sobre os tipos de assistência que os EUA poderiam oferecer a Kiev, apenas 17% disseram que apoiariam o envio de tropas americanas para o campo de batalha, e 43% preferem fornecer armas. Quase dois terços (63%) afirmaram que os EUA poderiam fornecer informações de inteligência e cerca de metade (53%) defendeu o treinamento militar.
A pesquisa mostrou uma divisão partidária entre os americanos, com 71% dos republicanos se opondo à autorização do Congresso para financiamento adicional, e 62% dos democratas sendo a favor do financiamento adicional. Um total de 56% dos independentes acredita que os EUA fizeram o suficiente para ajudar a Ucrânia, e 55% se opõem a mais financiamento.
A pesquisa também mostrou que apenas 43% dos americanos aprovam a maneira como o presidente dos EUA, Joe Biden, está lidando com o relacionamento com a Rússia, enquanto 56% discordam.
A pesquisa foi realizada entre 1.279 adultos em todo o país de 1º de julho até a última segunda-feira (31) do mês de julho.
Comentar