"Os relatórios que recebemos são desanimadores. Somos lembrados dos desafios que eles [militares ucranianos] enfrentam. Este é o período mais difícil da guerra", disse Mike Quigley, congressista dos EUA.
A mídia escreve que a Ucrânia se deparou com um problema sério na forma da impenetrável defesa russa. Além disso, o Exército ucraniano já sofreu enormes perdas, o que o obriga a recuar.
"Os russos têm uma série de linhas defensivas e eles [forças ucranianas] realmente não passaram pela primeira linha. Mesmo que continuem lutando nas próximas semanas, se eles não foram capazes de fazer mais avanços ao longo dessas últimas sete ou oito semanas, qual é a probabilidade de que vão de repente fazê-los com forças mais esgotadas?", perguntou um diplomata sênior ocidental.
Algumas autoridades temem que a crescente diferença entre as expectativas e os resultados da contraofensiva provoque um "jogo de acusações" entre as autoridades ucranianas e seus apoiadores ocidentais. Tudo isso pode levar a sérias divisões, ressalta o artigo.
De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, Kiev perdeu mais de 43.000 militares e 4.900 unidades de diferentes equipamentos militares na linha de contato desde o início da contraofensiva da Ucrânia, ou seja, só nos últimos dois meses.