Operação militar especial russa

Ucrânia apresenta 1º relatório sobre o uso de munições de fragmentação aos EUA, relata mídia

A Ucrânia apresentou ao Pentágono o primeiro relatório sobre o uso de munições de fragmentação entregues a Kiev pelos Estados Unidos, informa a emissora CNN com referência a um oficial ucraniano.
Sputnik

"A informação transmitida ao Departamento de Defesa incluiu tanto a quantidade de tiros disparados, como a quantidade de alvos russos destruídos", observa-se na publicação.

Além disso, observa-se que o funcionário ucraniano se recusou a relevar números exatos.
Washington anunciou em 7 de julho que forneceria a Kiev munições de fragmentação proibidas pela convenção internacional, ratificada por 123 países sem a participação de Estados Unidos e Ucrânia.
O relatório era uma exigência dos EUA como parte do acordo para enviar projéteis de artilharia com bombas de fragmentação - conhecidas como DPICMs - para a Ucrânia.
Por sua vez, Sergei Shoigu, ministro da Defesa da Rússia, alertou que os militares russos seriam forçados a usar armas semelhantes, que estão em abundância em seus estoques, contra as Forças Armadas ucranianas, se os EUA as fornecerem a Kiev.
O Exército ucraniano, segundo militares russos, já tinha usado munições de fragmentação para bombardear Donbass. Segundo o tenente-general Igor Konashenkov, representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, isso significa que o objetivo das tropas da Ucrânia é matar o número máximo de civis.
As munições de fragmentação são proibidas pela Convenção sobre Munições de Fragmentação, que foi ratificada por 123 países. Países como a China, Coreia do Sul, os EUA, a Índia, Israel, Paquistão, a Rússia e Ucrânia não assinaram a convenção.
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