Autoridades dos EUA pediram repetidamente ao Cairo para enviar armas como projéteis de artilharia, mísseis antitanque, sistemas de defesa aérea e armas pequenas para Kiev para ajudá-la a lidar com a escassez de munição. Mas as autoridades egípcias, embora não rejeitassem abertamente os pedidos, disseram em particular que o Egito não estava planejando enviar armas, informou a mídia, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
Um alto funcionário do Departamento de Estado descreveu as negociações com o Egito como produtivas e voltadas para a paz na Ucrânia, acrescentou o jornal.
Em abril, o The Washington Post informou, citando documentos de inteligência dos EUA vazados, que o Egito decidiu não fornecer foguetes para a Rússia em março, após conversas com altos funcionários dos EUA, mas produzir munição para a Ucrânia.
O Egito, apesar de seus longos laços diplomáticos e militares com a Rússia, há muito é um importante aliado de Washington no Oriente Médio, recebendo mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 4,9 bilhões) por ano em ajuda militar dos EUA.
Os países ocidentais têm fornecido ajuda militar à Ucrânia desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia em fevereiro de 2022. O apoio evoluiu de munições de artilharia leve e treinamento em 2022 para armas mais pesadas, incluindo tanques, no final daquele ano e em 2023. O Kremlin alertou repetidamente contra novas entregas de armas a Kiev, dizendo que elas seriam consideradas um alvo militar legítimo.