As tropas ucranianas perderam posições na região de Carcóvia, anunciou nesta sexta-feira (11) o Ministério da Defesa da Rússia.
"Na direção de Kupyansk, os destacamentos de assalto do agrupamento de tropas Zapad [Ocidente], após o fogo da artilharia e da aviação, continuaram as ações ofensivas em uma ampla frente e melhoraram a situação tática nas áreas das localidades de Olshana e Pershotravnevoe, na região de Carcóvia", disse.
Segundo o órgão russo, também foram repelidas tentativas de assalto das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Krasny Liman, na República Popular de Lugansk. As tropas russas, por meio da aviação, artilharia e sistemas pesados de lança-chamas, eliminaram até 115 militares ucranianos e diversos armamentos.
Nas direções de Kupyansk e Kherson, na República Popular de Lugansk e nas regiões de Carcóvia e Kherson, essas perdas ucranianas totalizaram cerca de 185 combatentes, além de equipamentos como um obuseiro autopropulsionado polonês Krab e um sistema de artilharia M777 de produção americana.
Já nas direções de Zaporozhie, Donetsk e sul de Donetsk, região de Zaporozhie e na República Popular de Donetsk, as tropas ucranianas, em combates com o agrupamento de tropas russas Vostok (Oriente) e Yug (Sul), perderam cerca de 275 soldados. As perdas de material incluíram dois veículos militares blindados, cinco carros, sete veículos de combate de infantaria e dois picapes.
"Quatro depósitos de munições das 24ª, 43ª e 60ª Brigadas Mecanizadas das Forças Armadas da Ucrânia, bem como da 108ª Brigada de Defesa Territorial, foram destruídos nas áreas de Toretsk, na República Popular de Donetsk; Cherneschina e Liptsy, na região de Carcóvia; e Gulyaipole, na região de Zaporozhie", detalhou.
As Forças Armadas da Rússia prosseguem a operação militar especial na Ucrânia, anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022. Segundo o chefe de Estado da Rússia, entre os objetivos principais da operação lançada estão a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.