O governo do presidente Lula (PT) lançou na sexta-feira (11) o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimentos totais de R$ 1,7 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão até o fim do mandato de seu mandato e outros R$ 300 bilhões após 2026.
Com recursos do Orçamento da União, estatais e recursos privados, as obras se distribuem por nove eixos de investimentos: inclusão digital e conectividade, saúde, educação, infraestrutura social e inclusiva, cidades sustentáveis e resilientes, água para todos, transporte eficiente e sustentável, transição e segurança energética e defesa.
As 27 unidades federativas do país vão ser contempladas com projetos previstos nos nove eixos, além dos projetos dos ministérios. Segundo as regras, os governadores podem indicar até três projetos para serem incluídos no Novo PAC, mas graças aos investimentos da Petrobras, há uma leve distorção nos recursos do PAC por estados, segundo a Folha de S.Paulo.
Estados com campos de produção de petróleo e unidades da Petrobras têm previsão de recursos maiores, mesmo que em alguns casos sejam menos populosos que outros.
Lançado no Rio de Janeiro — o estado que mais vai receber investimentos do programa — os recursos vão ser usados em 16 novas plataformas para o desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural, 11 gasodutos interligados, um gasoduto de escoamento e com investimentos na refinaria Duque de Caxias.