O Ministério das Relações Exteriores da Síria responsabilizou os Estados Unidos pelo recente aumento das atividades militares nas regiões orientais do país, atribuindo o crescimento de ações de grupos terroristas como o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) às forças americanas.
Em um comunicado divulgado pela pasta no sábado (11), o ministério afirmou que "as forças norte-americanas estão patrocinando terroristas, responsáveis pela emboscada de 10 de agosto contra militares sírios na província de Deir ez-Zur", segundo a agência Tasnim. Na ação, 33 militares sírios morreram.
O ministério classificou o incidente como um "ato criminoso" executado por indivíduos manipulados pelos norte-americanos para promover seus interesses na Síria e em toda a região.
Ao mesmo tempo enfatizou que a presença militar estadunidense em solo sírio, não autorizada pela lei internacional, acompanha a exploração das reservas de petróleo do país e a imposição de crescente pressão econômica sobre sua população.
A declaração expressa ainda a determinação da Síria de "libertar suas terras das forças americanas, israelenses e turcas, de acordo com a lei internacional".
Segundo relatos da televisão Al Hadath, desde o início de 2023, terroristas realizaram mais de 40 ataques armados no leste da Síria, resultando na morte de 67 militares e milicianos.